segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tanabata Matsuri




















Tanabata, também conhecida como “Festival das Estrelas” ocorre no sétimo dia do sétimo mês do ano, quando de acordo com a lenda chinesa, duas estrelas, Altair e Veja podem finalmente se encontrar. No Japão, a estrela Altair é chamada de Kengyuu Boshi, Hikoboshi ou Mikeran, enquanto Vega é conhecida como Orihime Boshi, Shukuju ou Tanabata. Uma delas diz que Orihime era uma princesa que sabia tecer roupas muito bem e seu pai orgulhava-se disto. Um dia ela conheceu Kengyuu e se apaixonou, casou-se com ele e, para ira de seu pai, parou de tecer, pois preferia passar o tempo com o seu marido. O pai de Orihime, furioso, separou os dois, em extremos opostos da Via Láctea, de modo que só poderiam se encontrar uma vez por ano no sétimo dia do sétimo mês, se cumprissem à ordem do pai, que era atender os pedidos vindos da Terra. Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega, e o rapaz, a estrela Altair, do lado oposto da galáxia, que realmente só se encontram uma vez por ano.
O Tanabata Matsuri e sua lenda têm origens em um festival chinês chamado kikkoden, que chegou ao país no período Heian (794-1185). Comemoração realizada apenas pelos nobres, que se popularizou no período Edo (1603-1867) quando Date Masamune, um senhor feudal, promoveu, em Sendai, uma festa em homenagem às mulheres e crianças. Desde então, o Tanabata é comemorado todos os anos, mas teve seu recesso durante as guerras. Após o conflito mundial, foi importante comemorar a data para que novas esperanças alegrassem o povo japonês.
Neste dia, as pessoas costumam escrever poemas ou pedidos em tiras de papéis coloridos (tanzaku), que são amarrados em bambus e oferecidos às estrelas. Também são acesas lanternas que, após o festival, são jogadas nos rios. São rituais para garantir uma colheita farta, e cultos em memória aos ancestrais. "
(Fonte: Aliança Cultural Brasil-Japão)

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