segunda-feira, 25 de julho de 2011

Canção tradicional






















Há uma canção tradicional de Tanabata que é ensinada praticamente a todas as crianças japonesas:

Sasa no ha sara-sara
Nokiba ni yureru
Ohoshi-sama kira-kira
Kin Gin sunago

Tradução aproximada:

As folhas do bambu, murmuram, murmuram,
balançam as pontas.
As estrelas brilham, brilham,
grãos de areia de ouro e prata.

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domingo, 24 de julho de 2011

Tanabata Matsuri / 2011

Com o nome de "Festival das Estrelas", o Tanabata Matsuri é realizado na cidade de São Paulo, na Praça da Liberdade, no mês de julho, desde 1979.
























Tanabata Matsuri é uma comemoração de origem japonesa que ocorre na sétima noite do sétimo mês do ano.






































quarta-feira, 20 de julho de 2011

Momotaro

















Há muito tempo, em uma vila distante, vivia um casal de simpáticos velhinhos. Num certo dia, o velhinho colhia gravetos de madeira na montanha e a velhinha lavava roupas no riacho. Enquanto esfregava as roupas, ela viu um pêssego enorme flutuando no rio e, com alguma dificuldade, conseguiu alcançá-lo.

Ela carregou o pêssego para casa, parando diversas vezes no caminho para descansar. O velhinho chegou em casa no final da tarde e ficou muito contente quando viu a enorme fruta. “Que lindo pêssego, parece delicioso!”, disse o velhinho. Quando se preparavam para fatiá-lo, o pêssego se mexeu. “Esta vivo, está vivo”, disse a velhinha.

De repente, um pequeno menino saiu de dentro. Estarrecidos, os dois ficaram olhando e examinando. Como não tinham filhos, eles ficaram muito contentes e resolveram adotar o menino. Decidiram que seu nome seria Momotaro.

O tempo passou e, quanto mais Momotaro crescia, mais saudável ficava. Numa certa noite, ele ouviu conversas sobre os Onis, monstros que atacavam as aldeias e assustavam os moradores locais. Ele ficou tão bravo que tomou uma decisão: iria à Ilha dos Onis para combatê-los.

A princípio, seus pais ficaram muito assustados, mas gostaram de ver a coragem do filho. Apesar do medo que sentiam, os velhinhos prepararam diversos bolinhos, os kibidangos, para Momotaro levar na viagem.

Na manhã seguinte, Momotaro partiu, levando consigo os kibidangos. No caminho, ele encontrou um cachorro. “Momotarosan, Momotarosan, por favor, dê-me um bolinho e eu irei com você enfrentar os Onis”, disse o cachorro. Momotaro deu-lhe um kibidango e o cachorro partiu com ele.

Mais adiante, encontraram um macaco. “Momotarosan, Momotarosan, o que você leva neste saquinho?”. “São kibidangos, os deliciosos bolinhos, os melhores do Japão”.” Pode me dar um? Assim eu irei com vocês”. E assim foi feito. Momotaro, o cachorro e o macaco seguiram o caminho juntos e, mais à frente, viram um faisão. Ele também pediu e ganhou um kibidango e assim seguiram os quatro.

Após uma longa jornada eles chegaram ao mar. Remaram e remaram, enquanto o faisão voava e indicava o caminho, pois o céu estava escuro e coberto de nuvens. Quando chegaram à ilha dos Onis, tudo parecia assustador; os portões do castelo eram grandes e escuros, havia névoa e o dia estava escuro.

O macaco, com toda sua agilidade, escalou o alto portão e o destrancou por dentro. Todos entraram no castelo e deram de cara com os horrendos Onis, que se levantaram e encararam os quatro. “Sou Momotaro e vim enfrentá-lo”. Travou-se então uma grande luta. O faisão voava e, com seu bico afiado, feria os inimigos. O cachorro corria em volta do Onis e lutava com dentadas, enquanto o macaco utilizava suas unhas.

Finalmente, após muita luta, Momotaro e seus companheiros derrotaram os Onis. “Nunca mais vamos invadir as aldeias e prejudicar os moradores, nós prometemos. Por favor, poupe nossas vidas “, disse o chefe dos Onis.

Compreensivo e bondoso, Momotaro perdoou os Onis. Em troca, o chefe ofereceu-lhe os tesouros que eles vinham roubando das aldeias. Eram moedas de ouro, pedras preciosas e outros objetos de grande valor. Momotaro retornou para casa e, quando seus pais o viram, não puderam acreditar. Ele estava salvo e carregava um grande tesouro, que foi dividido entre todos os moradores da aldeia.

Fonte : www.nihonsite.com/lendas/momo/index.cfm

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Urashima Taro

























Urashima Taro era um pescador japonês que um dia salvou uma tartaruga que estava sendo maltratada na praia por alguns rapazes. Tarō a salvou dos meninos e retornou-a ao mar.

No dia seguinte, uma tartaruga enorme se aproximou dele e lhe disse que a pequena tartaruga que ele salvara era na verdade a filha do Imperador do Mar, que gostaria de vê-lo e agradecer-lhe. Ela permitiu que ele subisse em suas costas e, através de magia, fez surgir brânquias em Taro para que ele pudesse respirar debaixo d'água. Assim pôde levá-lo a uma viagem para conhecer o fundo do mar e o palácio do rei-dragão, Ryūgū-jō . Lá o pescador se encontrou com o imperador e com a sua filha, a pequena tartaruga, que agora estava transformada em uma bonita princesa.


Taro ficou no palácio como hóspede de honra e muitas festas foram feitas em sua homenagem. Assim foram se passando os dias. Embora feliz nas águas marinhas, Urashima começou a sentir saudades de sua terra natal e de seus parentes, e pediu para voltar. Ao partir, recebeu da princesa uma arca de presente, com a promessa de que só a abrisse quando ficasse bem velho e de cabelos brancos.

Ao chegar em sua cidade não a reconheceu, pois estava tudo muito mudado. Ele não conseguiu reconhecer nenhuma das pessoas da vila, os lugares já não eram mais os mesmos.

Começou a perguntar se ninguém conhecia um pescador chamado Urashima Tarō. Algumas pessoas disseram que tinham ouvido falar de alguém com esse nome, que havia desaparecido no mar muitos anos atrás. Taro acabou descobrindo que haviam se passado trezentos anos desde o dia em que havia decidido ir ao fundo do mar.

Tomado de grande tristeza, foi para a beira do mar na esperança de reencontrar a tartaruga, mas desesperou-se porque esta demorava e acabou abrindo a caixa que a princesa lhe havia oferecido. De dentro dela saiu uma nuvem de fumaça branca, que o envolveu. De repente, seu corpo tornou-se velho e enrugado, nasceu-lhe uma longa barba branca e suas costas curvaram-se com o peso de tantos anos. E do mar veio a voz doce e triste da princesa: "Eu lhe disse para não abrir a caixa. Nela estavam todos os seus anos …" A caixa continha a "eterna juventude" de Urashima Taro e o pescador, sem reconhecer seu valor, deixou-a ir-se para sempre.


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Soran Bushi




















Soran Bushi é uma música folclórica japonesa muito cantada em festas típicas do Japão. Originária de Hokkaido é uma música que fala sobre os pescadores de arenque, um peixe muito consumido no Japão.

Ey yaren soran soran soran soran soran hai hai!
Nishin Kitakato kamome ni toeba
Watasha tatsutori
Namini kike choi Yasa en yan sano
Dokkoisho
A Dokkoisho!
Dokkoisho!

Hamano anegoa
O shiro hiriharu
Guin no huro kode
Rada ni karu choi
Yasa en yan sano
Dokkoisho
A dokkoisho!
Dokkoisho!

Tradução:

"Onde estão os arenques, gaivota?" perguntam os pescadores
A gaivota responde: "Não sei!, pescador, não sei!
Vivo aqui e acolá.
Quem sabe são as ondas do mar.
Só elas é que dirão onde os peixes podem estar."
Então, vamos!! vamos lá!!
Vamos ouvir as ondas do mar!
E enquanto todos trabalham,
as esposas dos pescadores
pintam seus corpos tão brancos
com as escamas dos peixes.
Brilham, assim, prateadas!
Encantando seus maridos,
pescadores a pescar.
Vai vai! pescador,
pescar seu peixe!

*soran = arenque, peixe comum em Hokkaido .




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segunda-feira, 18 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sakura

Sakurá (cerejeira), a flor nacional do Japão, é símbolo de felicidade.
Chuvas de pétalas de cerejeiras têm o poder de coroar momentos de felicidade.




terça-feira, 5 de julho de 2011







Um pássaro nunca faz seu ninho em uma árvore seca.
(provérbio japonês)

















A felicidade gosta de entrar em lares nos quais reina o bom humor.
(Provérbio japonês)